Nos documentos, Baldoni afirma que Lively não consegue comprovar as acusações de assédio sexual, retaliação, omissão em investigação interna, difamação, exposição indevida e conspiração. Ele também rebate a parte contratual do processo, afirmando que a artista “era uma contratada independente, não uma funcionária”, e, por isso, não teria direito a certas garantias trabalhistas alegadas pela atriz.
A equipe dela diz que, devido às ações de Baldoni, a estrela teria perdido cerca de US$ 56,2 milhões (R$ 300 milhões) em cachês passados e futuros, palestras, produção e aparições públicas. Os documentos ainda falam em um prejuízo de US$ 34 milhões (R$ 181 milhões) à reputação da atriz, calculado a partir de cerca de 65 milhões de impressões negativas sobre ela nas redes sociais, além de perdas nas empresas que administra: US$ 49 milhões (R$ 261,6 milhões) na marca de produtos capilares Blake Brown e US$ 22 milhões (R$ 117 milhões) nas bebidas Betty Buzz e Betty Booze.
Baldoni afirma que “nenhum júri razoável” o consideraria culpado com base nesses números e que danos precisam ser provados, não podendo ser “especulativos, possíveis ou imaginários”. Para ele, a ação de Lively “carece de legitimidade para reivindicar lucros cessantes ou royalties”.
A batalha judicial começou em dezembro de 2024, quando Blake acusou o colega de assédio sexual durante as filmagens de “É Assim Que Acaba”. Ela afirma que, depois de uma reunião para tratar do comportamento dele no set, Baldoni teria contratado uma equipe de gerenciamento de crise para destruir sua reputação.
O ator nega as acusações e, em janeiro, respondeu com um processo de US$ 400 milhões por difamação e extorsão contra Lively e o marido dela, Ryan Reynolds, além de uma ação de US$ 250 milhões por difamação contra o New York Times, que noticiou as denúncias – ambos arquivados em junho.


