A denúncia contra ele foi feita pelo Ministério Público e aceita pela Justiça. Assim, ele deverá ser julgado pelo Tribunal do Júri. Não há data para que isso aconteça. Ele deve responder o processo em liberdade.
De acordo com a promotora Ana Paola Ferrari Ambra, Gato Preto ultrapassou o semáforo vermelho ao dirigir o veículo Porsche em velocidade incompatível com a via. Segundo ela, o influenciador estava sob efeito de álcool e droga, o que foi confirmado por um exame toxicológico.
A reportagem não conseguiu localizar a defesa do influenciador nesta quarta (1º). Em manifestações anteriores, seus advogados afirmaram que o laudo que aponta que ele teria bebido constitui apenas um dos elementos de apuração.
A defesa também afirmou que algumas informações divulgadas sobre o laudo são distorcidas e que permanece plenamente preparada para produzir todos os meios de prova necessários.
Os advogados também pediram que o processo fosse colocado em segredo de Justiça, o que não foi aceito.
O carro conduzido por Gato Preto bateu em um outro veículo, onde estavam pai e filho. Uma das vítimas teve que ser levada a um hospital e teve constatada uma fratura na mandíbula.
No momento do acidente, ele estava na companhia da influenciadora Bia Miranda. Ambos deixaram o local com auxílio de seguranças antes da chegada da polícia. No entanto, ainda tiveram tempo de retirar pertences que estavam dentro do Porsche.
Conforme o Ministério Público, ao sair do interior do veículo Gato Preto se mostrou alterado. A Promotoria afirma ainda que ele deu risada do acidente em um primeiro momento, e depois se comportou de maneira agressiva.
Gato Preto foi encontrado e preso por policiais militares horas depois. Ele estava no imóvel onde mora.
Em depoimento, uma das vítimas relatou que o influenciador teria ameaçado o pai dela
A investigação pediu a uma casa noturna onde Gato Preto esteve antes do acidente imagens de câmeras de segurança e o extrato da consumação dele no local.
A Polícia Civil confirmou ter agendado o depoimento do influenciador para setembro, mas ele não compareceu no 15° DP (Itaim Bibi), responsável pelo caso.